Aspirina reduz em 20% mortes por câncer de cólon, mama e próstata
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Publicado em 07/07/2021

A aspirina, vendida sem contra-indicações em vários países como analgésico, pode ser uma opção para o tratamento de vários tipos de câncer como de cólon, mama e próstata.

Foi o que constataram cientistas da Cardiff University, no Reino Unido. Eles realizaram um estudo com pacientes de 18 tipos diferentes de câncer. (veja relação abaixo)

A conclusão publicada na eCancermedicalscience mostrou uma redução de 20 por cento nas mortes pela doença, em comparação com aqueles que não tomaram o medicamento.

Estudo

O estudo foi conduzido por Peter Elwood, professor honorário da Cardiff University que estudou os efeitos da aspirina por mais de 50 anos.

Os pesquisadores revisaram 118 estudos observacionais, que incluíram 250.000 pacientes com 18 tipos de câncer diferentes.

E constataram que a aspirina reduz a ‘propagação metastática’ – a propagação do câncer dentro do corpo.

“Pacientes com câncer devem ser encorajados a levantar o tópico da ingestão de aspirina com seus médicos”, disseram os pesquisadores.

O professor Elwood explica que ficou “impressionado com as ações da aspirina” nos mecanismos biológicos relevantes para o câncer.

Reduz mortes

“Nossa pesquisa sugere que a aspirina não apenas ajuda a reduzir o risco de morte, mas também reduz a disseminação do câncer dentro do corpo – a chamada disseminação metastática.

“Há agora um corpo considerável de evidências que sugere uma redução significativa na mortalidade em pacientes com câncer que tomam aspirina – e esse benefício parece não estar restrito a um ou alguns tipos de câncer.

‘No entanto, devemos também enfatizar que a aspirina não é uma alternativa possível a qualquer outro tratamento”, diz o professor Elwwol.

18 tipos

Os casos de câncer foram principalmente de cólon, mama e próstata, mas também incluíram nasofaringe, esôfago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, bexiga, ovário, endométrio, cabeça e pescoço, pulmão, leucemia, glioma, melanoma, gastrointestinal (GI) e gástrico.

“No geral, descobrimos que a qualquer momento após o diagnóstico de câncer, cerca de 20 por cento mais dos pacientes que tomaram aspirina estavam vivos, em comparação com os pacientes que não tomaram aspirina”, conclui Elwood.

 

Com informações do Daily Mail

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