Terapia feita da Cannabis mata 100% de células cancerígenas no pâncreas
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Publicado em 20/04/2022

Uma nova terapia botânica, extraída da Cannabis, se mostrou eficaz ao eliminar 100% das células cancerígenas pancreáticas. A descoberta trouxe boas expectativas para médicos ao redor do mundo e pacientes com câncer de pâncreas, um dos mais agressivos que existem.

Além de conseguir eliminar todas as células doentes, o novo tratamento se destacou por atuar de forma seletiva. Ele ataca as células doentes sem danificar as células normais. Já nos primeiros testes,  o extrato adaptado mostrou cinco vezes maior eficácia anticancerígena do que o extrato original, causando 100% de mortalidade das células cancerígenas do pâncreas.

Para produzir a terapia, o Dr. Fuad Fares utilizou um extrato do fungo Cyathus striatus e um extrato canabinóide da planta de cannabis. O fungo tem sido objeto de pesquisa para testar a eficácia anticâncer no laboratório dele na Universidade de Haifa há mais de oito anos.

O Dr. Itzhak Angel, consultor farmacológico da Cannabotech, disse: “desenvolver um medicamento botânico é um processo desafiador e os resultados que alcançamos são uma indicação real de que os extratos são eficazes e seguros para uso como tratamento anticancerígeno para câncer de pâncreas”.

Medicamento botânico

Apesar de a pesquisa existir há quase uma década, foi somente nos últimos meses que ela ganhou destaque.

O motivo é a intermediação da empresa biomédica Cannabotech, que recebeu direitos globais e exclusivos de uso de patentes da pesquisa. Com a autorização, a marca começou a liderar um processo acelerado de desenvolvimento do medicamento botânico.

Venda do remédio

A Cannabotech agora quer utilizar o método para produzir comercialmente o medicamento.

Eles destacam que a terapia é atrativa por diversas razões, principalmente pelo custo, que é significativamente mais barato e mais curto do que o processo de desenvolvimento de um medicamento ético padrão.

A Cannabotech espera concluir a fase de estudo de viabilidade dentro de 12 meses, até meados de 2023, no final do qual trabalhará para criar uma colaboração de desenvolvimento com uma grande empresa farmacêutica.

“Ainda temos um caminho a percorrer para fundamentar essa expectativa, mas temos boas esperanças de entregar notícias reais aos pacientes e desenvolver uma solução concreta para um dos cânceres mais agressivos”, afirmou o Dr. Itzhak Angel.

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