Cerveja reforça bactérias benéficas e melhora saúde intestinal
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Publicado em 05/07/2022

Notícia boa para os amantes da cerveja. Um novo estudo feito na Universidade Nova de Lisboa (Portugal) mostra que a bebida reforça bactérias benéficas e melhora saúde intestinal. E isso independentemente de a cerveja ser com ou sem álcool.

Todos sabemos que a cerveja, assim como o vinho, contém compostos, como os polifenóis e microrganismos de sua fermentação, mas havia dúvida sobre os benefícios à saúde humana.

Por isso a professora Ana Faria e colegas da Universidade Nova de Lisboa fizeram um estudo diferente, um ensaio paralelo e randomizado, com dois grupos separados de participantes.

O estudo

Uma pesquisa anterior mostrou que, quando homens e mulheres consumiam cerveja lager sem álcool por 30 dias, a diversidade do seu microbioma intestinal aumentava.

Contudo, muitas dessas mesmas pessoas participaram de um segundo grupo que tomou uma versão alcoólica da cerveja, e não tiveram o mesmo efeito.

Neste novo estudo duplo-cego, 19 homens saudáveis foram divididos aleatoriamente em dois grupos, que beberam 300 gramas de cerveja alcoólica ou não alcoólica, do tipo lager (fermentação em baixa temperatura), com o jantar durante 4 semanas.

Os pesquisadores constataram que o peso dos participantes, seu índice de massa corporal e marcadores séricos para a saúde do coração e metabolismo não mudaram durante o estudo.

A presença das bactérias do bem

Mas, ao final das 4 semanas, ambos os grupos apresentaram maior diversidade bacteriana em seu microbioma intestinal e níveis mais altos de fosfatase alcalina fecal, indicando uma melhora na saúde intestinal.

E, com base neste estudo piloto, os pesquisadores concluem que consumir uma garrafa de cerveja, independentemente do teor alcoólico, pode ser benéfico para o microbioma intestinal e a saúde intestinal dos homens – não foram incluídas mulheres neste estudo.

No entanto, eles acrescentam que, como não existe nível mais seguro de consumo de álcool, a cerveja sem álcool pode ser a escolha mais saudável.

Com informações do Diário da Saúde

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