Se você está buscando uma recolocação no mercado, deveria se antenar sobre a sigla ESG: a profissão está super em alta, tem um ótimo salário e sempre sobra vaga!

ESG é a abreviação utilizada para Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança) e destaca o compromisso que a empresa, ou profissional, deve ter com essas áreas. O profissional de ESG trabalha no agro e pode ajudar a empresa a crescer, auxiliar a sociedade e claro, ganhar dinheiro.

Os salários podem chegar a até R$ 16 mil para um ESG sênior e o mercado está aquecido em busca de profissionais. “O que a gente vê também e, acho que tem um grande mercado para as propriedades rurais, são empresas de assistência técnica que vão assistir esse produtor dentro da temática sustentável”, explica Artur Falcette, professor do curso Agricultura Sustentável na Prática da Globo Rural e da Rehagro.

O que faz um ESG?

Um especialista em ESG mapeia os riscos associados ao trio (ambiente, sociedade e governança) e traça caminhos e alternativas para o assunto.

Além disso, o o profissional em ESG tem que ser capaz de gerar engajamento das pessoas em torno da discussão de sustentabilidade, bem como ser um defensor de boas práticas da companhia.

Profissão do futuro

Segundo Artur, a ESG é a profissão do futuro.

O aumento da preocupação com o meio ambiente, mostra que é seguro se profissionalizar para entrar na área.

“Digo para aqueles que têm afinidade com a área que estamos em um momento onde as empresas ainda estão tateando isso. Por isso, é hora de iniciar o trabalho para ganhar experiência”, explica.

Para ele, as grandes propriedades rurais são os locais com as maiores oportunidades.

Salários elevados

Com o mercado escasso de profissionais ESG, aqueles que se qualificam ganham bastante.

Veja os salários em empresas nacionais e multinacionais

Nacionais:

Analista sênior: R$ 8 mil a R$ 10 mil

Especialista: R$ 10 mil a R$ 14 mil

Multinacionais:

Analista sênior: R$ 9 mil a R$ 11 mil

Especialista: R$ 11 mil a R$ 16 mil

Como me qualificar?

Não há uma graduação específica para atuar na área. No Brasil, há cursos de curta duração com foco na profissão, que podem ajudar a melhorar o currículo.

“Nas grandes indústrias do agro, como os bancos, por exemplo, com diretores e gerentes de sustentabilidade, notamos que a formação deles é mais focada na gestão. A parte ambiental foi construída na prática”, explica o profissional.

Assim, é necessário ir se qualificando aos pouquinho, com cursos focados na área de sustentabilidade.