O Brasil deve fechar nos próximos dias um acordo para produzir a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade Oxford.
O anúncio foi feito nesta terça, 23, pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, durante uma audiência virtual com deputados e senadores na Comissão mista do Congresso que acompanha as ações relacionadas ao novo coronavírus.
De acordo com o general, o compromisso de participação a ser assinado com a Universidade de Oxford e uma farmacêutica britânica é para que o Brasil tenha liberdade de produzir a vacina, que já está em testes no país em 3 mil voluntários.
“Estamos fechando com a Casa Civil o compromisso de participação do Brasil, estamos em ligações paralelas bem adiantadas com as universidades, envolvendo a Fiocruz e a BioManguinhos. A Casa Civil está analisando a assinatura para os próximos momentos, hoje ou amanhã, ainda nessa semana”, afirmou o ministro interino da Saúde.
“É o objetivo número um do SUS que a gente tenha acesso e entrada direto junto à estrutura de fabricação”, disse.
Testagem
Na audiência o ministro interino também anunciou que o Ministério da Saúde vai lançar uma nova orientação para considerar exame clínico em notificações de covid-19.
“Ela prevê que o diagnóstico clínico é soberano e nossos médicos têm sim capacidade e direito de diagnosticar o paciente e dar o protocolo de atendimento que ele achar. O diagnóstico clínico passa a ser base de dados para que possamos compreender a evolução da doença e não ficar apenas imaginando se o teste tem 30% de erro, de foi feito na hora errada”, concluiu o ministro interino da Saúde.