Extrato de planta pode reduzir diabetes, obesidade e gordura no fígado: estudo
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Publicado em 12/10/2020

Uma planta nativa da Floresta de Araucárias, localizadas na região sul do Brasil, pode ajudar a perda de peso, reduzir o açúcar no organismo e também o acúmulo de gordura no fígado.

É o que mostram estudos com a Picramnia excelsa, mais conhecida como cedrico.

A planta foi analisada por pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo, no Paraná.

Testes

Para chegar a esses resultados, os cientistas realizaram testes em ratos albinos.

Os animais foram induzidos à obesidade e ao diabetes mellitus ao consumirem uma dieta hipercalórica e hiperglicêmica ao longo de 24 semanas, enquanto eram pesados semanalmente.

Os roedores continuaram a receber a mesma dieta, mas parte deles passou a ingerir também um extrato seco da casca da Picramnia excelsa por 30 dias.

Outros serviram como grupo de controle e não consumiram a planta brasileira.

Obesidade

Durante esse tratamento, o peso dos animais foi verificado a cada três dias e os cientistas perceberam que pararam de engordar.

“Ao final dessa dieta, observamos que os ratos que foram tratados com cedrico não continuaram a ganhar peso como os que pertenciam ao grupo de controle, que continuaram a consumir a dieta hipercalórica e hiperglicêmica sem tratamento algum”, relata Eliane Carvalho de Vasconcelos, professora da Universidade Positivo.

Diabetes

Houve uma melhora também nos índices glicêmicos dos animais que consumiram o extrato de Picramnia excelsa.

“Os ratos continuaram diabéticos, porém, conseguiram regular o nível de açúcar no sangue de forma melhor do que o grupo de controle”, explica.

Gordura no fígado

Além desses benefícios, o maior achado do estudo foram os efeitos hepatoprotetores da planta brasileira, acredita Eliane.

“Os parâmetros bioquímicos do fígado foram todos normalizados a partir desse tratamento”, conta a pesquisadora.

“Se a gente consegue reduzir as lesões e a gordura nesse órgão, já resolvemos grande parte das complicações da obesidade e do diabetes, porque fazemos com que o fígado funcione normalmente.”

Com informações da Galileu

 

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