A novidade do carro elétrico pode ser superada em breve por veículos movidos a xixi. Sim, o recurso inusitado já é realidade!
Pesquisadores da Universidade de Stony Brrok, nos EUA, conseguiram fazer uma trator de porte médio funcionar durante horas com um reator compacto movido pela urina.
Ele foi criado pela startup Amogy que quebra a amônia e usa o hidrogênio para gerar energia.
“Estamos entusiasmados em demonstrar nossa solução de energia de amônia de emissão zero em ação em um trator pela primeira vez. A amônia é um combustível viável de emissão zero para todos os veículos pesados, mas especialmente para agricultura e agricultura, onde o produto químico prontamente disponível é usado como fertilizante há décadas”, disse Seonghoon Woo, CEO da Amogy.
Não poluente
A ideia não é nova mas surge como uma nova fonte de energia que limpa, que não impacta o meio ambiente.
O processo químico com a amônia não libera carbono, o que ajudaria a diminuir a liberação de poluentes.
E mais: é uma substância simples que pode ser extraída da natureza, da urina de mamíferos.
Como funciona
Essa combustão gera energia rapidamente e tem uma alta densidade.
Isso significa que o combustível gerado rende bastante e pode movimentar veículos grandes e pesados, em teoria.
E como a urina já conhecida, existem tecnologias para armazenar e manusear o insumo dentro da indústria.
Atualmente, a ausência de recursos capazes de extrair amônia de forma eficiente em locais confinados dificulta o avanço da exploração do potencial energético da matéria orgânica.
Porém, com avanços industriais, a produção em larga escala pode começar a ser pensada para um futuro próximo.
Veículos movidos a xixi
A Amogy alcançou um aumento de 20 vezes na capacidade de energia de sua tecnologia com o apoio de seus investidores e está focada em expandir sua plataforma.
A ideia é mostrar a viabilidade de tecnologias compactas de energia de amônia em outras aplicações e veículos, como caminhões Classe 8 e navios de transporte, a serem demonstrados nos próximos 12 meses.
Já pensou? A reportagem da agência nacional não diz como é o odor produzido na combustão do xixi.
Com informações da Stony Brook University